sábado, 16 de abril de 2011

De Olho nas Estrelas


Nesta segunda-feira, dia 18 de Abril ás 18:30 o Aldebaran com o apoio do Ceja José Walter irar realizar uma noite observação e estudo sobre o universo. Também com a palestra do Prof. de Física Jandiel Sousa. Não perca!!!
Local: Ceja José Walter

terça-feira, 12 de abril de 2011

Primeira viagem do homem ao espaço faz 50 anos

Há 50 anos, aos 27 anos de idade, Yuri Alekseievitch Gagarin se tornava o primeiro homem no espaço. Gagarin entrou para a história no dia 12 de abril de 1961, ao dar a volta na órbita da Terra em 89 minutos - o tempo total da viagem foi de 1 hora e 48 minutos - a bordo da cápsula Vostok. Ele estava sendo treinado como um cosmonauta havia 1 ano e 29 dias, mas, apenas nos dois últimos meses, soubera que seDurante o voo, o cosmonauta disse duas frases que entrariam para a história. Uma de surpresa: - A Terra é azul. A outra, que só um bom comunista ousaria dizer: - Olhei para todos os lados, mas não vi Deus. Gagarin foi promovido de tenente a major enquanto ainda estava em órbita. Foi com essa patente que a agência de notícias soviética Tass anunciou o espetacular feito ao mundo, que entrava na Era Espacial a partir daquele momento. Corrida espacial A ida à Lua sempre foi um sonho do homem. Com a derrota da Alemanha na Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos e a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) capturaram a maioria dos engenheiros que trabalharam no desenvolvimento do foguete V-2. A exploração espacial começou mesmo com o lançamento do satélite artificial Sputnik pela URSS em 4 de outubro de 1957, no Cosmódromo de Baikonur (base de lançamento de foguetes da URSS), em Tyuratam, no Cazaquistão. O Sputnik provocou uma corrida pela conquista do espaço entre a URSS e os EUA, que acabaria com a chegada do homem à Lua. No entanto, o primeiro ser vivo no espaço não foi um homem, mas a cadela russa Laika, que subiu ao espaço em 3 de novembro de 1957 a bordo do Sputnik 2. O lançamento do Sputnik e a ida do primeiro homem ao espaço se devem bastante ao talento de Serguei Korolev, engenheiro-chefe do programa espacial soviético. Foi ele quem convenceu Nikita Khruchev, na época o líder da URSS, a investir no programa. E foi dele também a ideia de levar, realmente, homens à Lua.ria o primeiro homem a chegar ao espaço.

sábado, 9 de abril de 2011

Quinta força fundamental da natureza ou nova partícula?


Partícula ou força

Um grupo internacional de cientistas pode ter encontrado um novo tipo de partícula ou uma quinta força da natureza.

Se a descoberta for confirmada, o que quer que os dados estejam revelando - uma nova força ou uma nova partícula - seria algo totalmente inédito, não explicado por nenhum modelo atual da física.

De certa forma, o achado teria maior impacto do que o tão esperado Bóson de Higgs, que está sendo procurado com afinco pelos cientistas do LHC - o Bóson de Higgs é algo previsto pela teoria e totalmente esperado, enquanto uma partícula que não se encaixa no chamado Modelo Padrão da Física, ou uma quinta força da natureza, abririam perspectivas de uma física totalmente nova.

Pico inesperado

Os cientistas da chamada Colaboração CDF (Collider Detector at Fermilab), que reúne mais de 500 físicos, trabalham no Tevatron, o maior colisor de partículas dos Estados Unidos, localizado no Fermilab (Fermi National Accelerator Laboratory).

Tudo começou quando eles observaram um pico totalmente inesperado no gráfico que mostra o resultado das colisões entre bilhões de prótons e antiprótons.

Como energia é igual a massa, segundo a teoria de Einstein, essas colisões de altíssima energia podem trazer à existência partículas subatômicas de existência extremamente curta, que não existem nas condições usuais de temperatura e pressão - os físicos as identificam estudando suas combinações, o chamado decaimento, que produzem partículas mais familiares.

O pico no gráfico mostra um excesso de eventos nas colisões de partículas que produzem um bóson W - uma partícula 87 vezes mais pesado do que um próton -, acompanhado de dois jatos de hádrons.

A anomalia inesperada apareceu na faixa de massa de 140 GeV/c2 - foram 250 eventos que parecem estar vindo de uma partícula 160 vezes mais pesada do que o próton - uma partícula, mas uma partícula não prevista pelo Modelo Padrão da Física.

Cautela

Por enquanto, o grupo está extremamente cauteloso: durante a apresentação do trabalho, realizada na tarde desta quinta-feira no Fermilab, a expressão "se for confirmado" foi repetida à exaustão.

A significância do pico verificado foi determinado em 3,2 sigma, o que significa que há 1 chance em 1375 de o pico possa ser resultado de uma flutuação estatística aleatória.

Por outro lado, o colisor Tevatron já fez inúmeras colisões nessa faixa de energia, e o pico nunca havia sido observado. E 160 vezes a massa do próton é muito próximo da massa de dois bósons W.

Além disso, os físicos consideram ser necessário um sigma igual a 5,0 para que um evento seja considerado uma descoberta.

Não é o bóson de Higgs

Se não for uma flutuação estatística, o pico pode ser explicado por uma nova partícula, uma partícula não apenas desconhecida, mas uma que nunca havia sido prevista.

Se confirmado como uma descoberta, isso exigirá que o Modelo Padrão seja refeito, com inúmeras possibilidades de novas descobertas e novos entendimentos sobre a estrutura básica da matéria.

Os cientistas afirmam não se tratar do Bóson de Higgs, que deve estar em outra faixa - para ser o Bóson de Higgs, o pico nos dados deveria ser 300 vezes menor.

"As características deste excesso [de eventos] excluem a possibilidade de que este pico seja devido ao bóson de Higgs do Modelo Padrão ou a uma partícula supersimétrica. Em vez disso, podemos estar vendo um tipo completamente novo de força ou interação," afirmou o grupo em um comunicado.

Quinta força

Alguns modelos, ainda considerados especulativos ou "alternativos", que têm sido propostos e desenvolvidos ao longo dos últimos anos, propõem a existência de novas interações fundamentais da matéria, além das quatro forças conhecidas hoje.

Estas forças fundamentais - gravidade, eletromagnetismo, força fraca e força forte - são a base do Modelo Padrão da Física - se há de fato uma nova força, então o Modelo deve ser refeito.

Há cerca de 20 anos, Kenneth Lane, da Universidade de Boston, e Estia Eichten, do próprio Fermilab, propuseram uma teoria, chamada tecnicolor, que previa a existência de uma quinta força fundamental, muito similar à força forte, que mantém unidos os quarks no núcleo dos átomos.

Essa quinta força ficaria exatamente na faixa dos 160 GeV e, operando a energias muito mais altas do que a força forte, poderia ser a responsável pela massa das demais partículas - o que simplesmente dispensaria a existência do já tão famoso e ainda não encontrado Bóson de Higgs.

Dados, trabalho e dinheiro

A análise divulgada hoje baseia-se em 4,3 femtobarns inversos de dados. A equipe irá repetir a análise com pelo menos duas vezes mais dados para verificar se o pico - o excesso de eventos - se torna mais ou menos acentuado.

Eles têm até Setembro para coletar mais dados - o Tevatron deverá ser desativado em Setembro, por falta de recursos.

Mas os dados também poderão ser confirmados pelo LHC ou pelo DZero - os dois já têm dados coletados na faixa dos 140 GeV/c2, que deverão ser sofregamente analisados nas próximas semanas.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Cosmonautas partem para missão na Estação Espacial Internacional


Dois cosmonautas russos e um astronauta americano decolaram nesta terça-feira (5) do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, rumo à ISS (Estação Espacial Internacional), revelou uma TV local. A missão tem como objetivo lembrar a primeira viagem espacial tripulada realizada por Yuri Gagarin há quase 50 anos.

Os dois russos e o americano partiram em uma nave Soyuz do cosmódromo de Baikonur, mesma localidade de onde Gagarin deixou a Terra para sua missão histórica em 12 de abril de 1961.

O lançamento, ocorrido nas primeiras horas da manhã, deixou um raio de luz no céu limpo e estrelado do campo cazaque. A missão foi dedicada à viagem de Gagarin - que deu à então União Soviética sua maior vitória da Guerra Fria contra os Estados Unidos - e, posteriormente, a cápsula Soyuz foi rebatizada com o nome do cosmonauta.

"O lançamento ocorreu normalmente", informou a missão de controle à tripulação, que acenou e fez sinal de positivo com os dedos para a câmera, em imagens enviadas da cápsula para a Terra.

Os cosmonautas Alexander Samokutyaev e Andrei Borisenko estão em sua primeira viagem espacial, enquanto o astronauta americano Ronald Garan está em sua segunda missão, tendo viajado com a nave Discovery em 2008.

"Estamos voando bem", disse a voz de um dos membros da tripulação, aparentemente o comandante Samokutyaev.

"Desejo sucesso e um bom voo", disse o chefe da agência espacial russa, Anatoly Perminov.

A cápsula Soyuz entrou com sucesso na órbita terrestre e deve acoplar-se à ISS às 20h18 (horário de Brasília) desta quarta-feira (6), depois de uma viagem de dois dias.

A missão, que tem como objetivo celebrar o aniversário de 50 anos das viagens espaciais tripuladas, foi alvo de preocupações depois que problemas técnicos forçaram um adiamento da data de lançamento programada inicialmente, em 30 de março.

A emissora estatal russa informou que a tripulação estava reproduzindo em gravações as famosas conversas por rádio entre Gagarin e o designer espacial Sergei Korolyov, que estava em terra, meio século atrás.

Em um sinal da importância da missão, a segurança aérea está sendo garantida por oito aviões e 12 helicópteros que sobrevoam os territórios da Rússia e do Cazaquistão, informou a agência de aviação federal Rosaviatsia em comunicado.

A missão de 108 minutos de Gagarin - que terminou com ele descendo de paraquedas em uma área rural no centro da Rússia - ocorreu no ápice da Guerra Fria, mas atualmente as viagens espaciais são realizadas em uma parceria entre os ex-inimigos.

Nasa adia lançamento do ônibus espacial EndeavourNasa adia lançamento do ônibus espacial Endeavour


A Nasa, agência espacial americana, anunciou nesta segunda-feira (4) o atraso do lançamento do Endeavour em dez dias marcado para o dia 29 de abril, por um conflito de calendário com a nave russa Progress, que será lançada no dia 27 e chegará à Estação Espacial Internacional (ISS) dois dias depois.

- Após os debates entre os membros da Estação Espacial Internacional no domingo, a Nasa fixou o lançamento da missão STS-134 da nave espacial Endeavour para a sexta-feira, 29 de abril.

O último voo do ônibus espacial Endeavour foi agendado para as 16h47, no horário de Brasília, segundo informou a Nasa em comunicado.

O atraso evita assim um conflito de programação com uma das naves russas de abastecimento, cujo lançamento estava programado para o dia 27 de abril e sua chegada à Estação Espacial Internacional, dois dias mais tarde.

Essa data não é definitiva. Os operários da Nasa realizarão uma revisão do plano de voo na terça-feira, dia 19 de abril, para avaliar a preparação do equipamento para o lançamento.

A nave Endeavour já se encontra na plataforma de lançamento 39A do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, para submeter-se às revisões técnicas necessárias antes do seu último voo.

Durante a missão de 14 dias, o ônibus espacial Endeavour entregará o Espectrômetro Alfa Magnético (AMS), usado para análise de partículas, e peças de reposição incluindo duas antenas de comunicações de, um tanque de gás de alta pressão, o sistema robótico canadense Dextre e escudos para proteger a nave de micrometeoritos.

O astronauta Mark Kelly comandará missão, o piloto Greg Johnson, os especialistas de missão, Mike Fincke, Drew Feustel, Greg Chamitoff e o italiano Roberto Vittori, completam a tripulação.

Sonda registra imagens de vulcões em Marte


A ESA, agência espacial europeia, divulgou nesta sexta-feira (1º) imagens dos vulcões Ceraunius Tholus e Uranius Tholus de Marte capturados pela sonda Mars Express.

Os vulcões estão na região de Tharsis e medem 5,5 km (Ceraunius) e 4,5 km (Uranius). Seus diâmetros são de 130 km e 62 km, respectivamente.

Junto aos vulcões podem ser observados vales formados pelas erupções, dos quais o mais amplo alcança 3,5 km de diâmetro e 300 m de profundidade.

Os cientistas da ESA geraram as imagens a partir dos dados recolhidos pela sonda em três órbitas diferentes ao redor do "planeta vermelho" entre novembro de 2004 e junho de 2006, disse a agência por meio de um comunicado.

Aldebaran

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