quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Explosão de estrela forma “bola de árvore de Natal” no espaço
O Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, capturou a imagem de uma fina esfera vagando pelo espaço – segundo a agência, o objeto parece um enfeite de Natal. Essa bolha de gás, que tem cerca de 217 trilhões de km de diâmetro, formou-se após a explosão de uma estrela na Grande Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia que fica próxima à Via Láctea, onde a Terra está localizada.
Essa bola está se expandindo a 18 milhões de km/h. A imagem divulgada é uma combinação entre fotos feitas pelo telescópio em 2006 e em 2010.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Sonda que está no espaço há 33 anos se aproxima da fronteira do Sistema Solar
A sonda espacial americana Voyager 1 alcançou a fronteira do Sistema Solar, onde os ventos solares não sopram mais ao exterior. A sonda e sua sucessora, a Voyager 2, foram lançadas em 1977 e desde então têm transmitido um importante volume de informações sobre planetas que estão em outros sistemas.
Os pesquisadores da Nasa (agência espacial americana) estimam que a Voyager 1 deixará o Sistema Solar dentro de quatro anos para entrar no meio interestelar, fora da influência magnética do Sol.
Por enquanto, o Voyager 1 está a 17,4 bilhões de km do Sol, "em uma zona onde a velocidade do gás quente ionizado que emana do Sol cai para zero", diz a Nasa.
A Nasa já tinha descoberto, em junho, que esses ventos caíam a zero, mas quis confirmar esta descoberta avançando na análise de dados. Rob Decker, um dos cientistas encarregado da missão, diz que os dados o deixaram "estupefato".
– A Voyager, essa sonda que trabalha como uma mula há 33 anos, nos mostra mais uma vez algo completamente novo.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Saiba porque Júpiter perdeu uma de suas faixas
Causas desconhecidas
Júpiter perdeu uma das suas listras mais proeminentes, deixando o seu hemisfério sul estranhamente vazio.
Os cientistas ainda não sabem o que provocou o desaparecimento da gigantesca faixa escura. A aparência de Júpiter é tipicamente marcada por duas faixas escuras em sua atmosfera – uma no hemisfério norte e outra no hemisfério sul.
Mas as imagens mais recentes, feitas por astrônomos amadores, mostram que a faixa sul simplesmente desapareceu.
Mistério
A faixa estava lá no final de 2009, antes que Júpiter se movesse para perto demais do Sol para ser observado da Terra.
Quando o planeta emergiu do ofuscamento causado pelo brilho do Sol, contudo, no início de Abril, o cinturão sul simplesmente havia desaparecido.
Segundo a revista New Scientist, esta não é a primeira vez o cinturão sul de Júpiter desaparece. Ele ficou sumido em 1973, quando a sonda espacial Pioneer 10 tirou as fotos mais próximas do planeta já feitas até então. Ele sumiu temporariamente de novo no início de 1990.
Camadas de nuvens
As faixas de Júpiter podem normalmente parecer escuras simplesmente pela falta, nesta região, das nuvens de grandes altitudes, mais claras, presentes nas outras regiões, revelando as nuvens escuras abaixo.
“Você está olhando para diferentes camadas da estrutura de nuvens do planeta,” disse Glenn Orton, do Laboratório de Propulsão a Jato, da NASA, em entrevista à revista.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Ministro diz que astronomia e astronáutica devem ser mais discutidas nas escolas
- Estamos tendo a chance de fazer agora o que deveríamos ter feito a tempos atrás. Estamos recuperando nossa capacidade de desenvolvimento educacional.
Fazem parte da coleção os volumes 11 e 12, intitulados Fronteira Espacial – Astronomia e Astronáutica e 13, intitulado Mudanças Climáticas. Mais de 73 mil exemplares de cada volume foram distribuídos em escolas públicas de todo Brasil.
Segundo um dos escritores dos livros e jornalista cientifico, Salvador Nogueira, a elaboração dos livros representa uma conquista e contribuição significativa para a educação pública.
- É uma pena que a astronomia não esteja tão presente nas escolas. Essas publicações são uma maneira de trazer para as escolas parte da ciência que antes não era vista.
O lançamento é iniciativa da Agência Espacial Brasileira em parceria com o Ministério da Educação